O correto manuseio da Tonfa foi o foco do curso “Técnica e manejo do bastão Tonfa”, ministrado, na quarta-feira (28), por agentes penitenciários do Maranhão a 40 socioeducadores da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac). A capacitação representa mais uma medida do Governo do Estado com intuito de fortalecer os princípios e fundamentos da segurança socioeducativa em ambientes de privação e restrição de liberdade, envolvendo menores infratores.
O treinamento, que ocorreu na sede da unidade Canaã, localizada no Vinhais, é resultado, ainda, de parceria entre as Secretarias de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), órgão responsável pela Funac. A capacitação teve início às 7h30 e se encerrou às 18h.
Para melhor instruir os socioeducadores, além da correta utilização da Tonfa, eles também tiveram aulas de Mediação de Conflitos, Gerenciamento de Crise e Uso Progressivo da Força (UPF). “A proposta aqui é instruí-los a, antes de usar a Tonfa, negociar, conversar e, só se preciso for, utilizando os níveis diferentes de força, fazer a utilização do equipamento”, explicou o diretor da Academia de Gestão Penitenciária (Agepen), Fabiano Cavalcante.
A inciativa foi coordenada pela Academia de Gestão Penitenciária (Agepen) e atende a Política de Capacitação de servidores, executada pelo Governo do Maranhão. Essa é a terceira turma de socioeducadores da Funac que passa por treinamento ministrado por agentes penitenciários do Maranhão.
No primeiro grupo, foram beneficiados 350 servidores com o curso de “Rotinas e Procedimentos de Segurança”. O curso aconteceu durante sete semanas e possuiu carga horaria de 50 horas/aula. Já a segunda turma recebeu o ‘Curso de Intervenção Tática na Medida Socioeducativa’. Na ocasião, 40 socioeducadores da Funac foram beneficiados.
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Com a efetivação das três turmas, já foram ministradas aos socioeducadores disciplinas o Uso Progressivo da Força (UPF), escolta, intervenção tática e manuseio de equipamentos de menor potencial ofensivo. Eles foram instruídos ainda em Direitos Humanos e Medidas Socioeducativas, Ética e Relações Intra-Inter Pessoais no trabalho, e outras disciplinas pertinentes ao melhor convívio com menores em conflito com a lei, como ética e cidadania.
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