“Bem viver: escutar, acolher e cuidar” foi o tema do Diálogo Socioeducativo realizado pela Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), por meio da Escola de Socioeducação do Maranhão (ESMA), para finalizar as ações do Setembro Amarelo. Convidados para falar sobre a temática, o médico psiquiatra, padre Rino Bonvini e o psicólogo Yuri Neiva.
A diretora da ESMA, Priscilla Swaze falou da importância da temática para os servidores que atuam no sistema socioeducativo. “A atividade abordou o tema da saúde mental e emocional e o cuidado que devemos ter conosco e com pessoas do nosso convívio, seja no ambiente de trabalho ou vida pessoal, sobretudo no contexto de pandemia em que vivemos. A Funac preocupada com o bem estar do servidor implantou o Serviço de Atendimento ao Servidor (SAS), que conta com uma equipe para fazer a escuta e acolhimento dos servidores”, afirma.
O palestrante, médico psiquiatra, padre Rino Bonvini ressaltou a importância do autocuidado, acolher, escutar, oferecer oportunidades e elaborar novas soluções. “Temos que cuidar dos cuidadores (as). É preciso cuidar de si para poder cuidar dos outros. A pessoa precisa ter tempo para se cuidar, fazer coisas que dão prazer. Que nunca falte momento para apreciar a vontade de viver”, pontua.
A servidora da Funac, Maria da Conceição Coimbra falou que inclui na sua rotina diária várias práticas de autocuidado. “Eu gosto de estar com a família, fortalecer laços de amizades, de contato com a natureza, do autoconhecimento e do fortalecimento espiritual”, destaca.
“As principais práticas de autocuidado que podemos e devemos ter é o cuidado com a saúde mental, pois nesse cenário atual a situação está cada vez mais difícil”, diz Flávia Batista
O psicólogo, Yuri Neiva acrescentou em sua palestra que cada pessoa olha e sente o mundo de uma maneira diferente. “Temos vivido em um ritmo cada vez mais acelerado, o outro tem dificuldade de externar suas emoções. O tema de saúde mental ainda é muito difícil para alguns. É preciso criar o sentimento de acolhimento e estabelecer uma conexão para que as pessoas consigam falar sobre os sentimentos”, declara.
Para a servidora Angela Rodrigues é preciso trabalhar as emoções. “Trabalhar em nós a escuta ativa, o bem querer próprio, se amar, valorizar, respeitar os sentimentos e aprender a lidar com as adversidades”, comenta.
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