A Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), por meio da Escola de Socioeducação do Maranhão (ESMA), realiza durante o mês de outubro a Oficina de Socioeducação voltada para a área da sexualidade e gênero. A atividade é realizada em articulação da ESMA/Funac e Projeto Viva Melhor Sabendo Jovem, iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e executado pelo Centro Educacional e Social São José Operário (Cesjo).
Os profissionais das equipes técnicas e de saúde da Funac e meio aberto participaram da primeira oficina com o tema ‘Sexualidade e Juventudes’ para que possam desconstruir conceito e preconceitos, agregar conhecimentos de novas ferramentas e técnicas sobre a temática. Serão realizadas mais duas atividades sobre os seguintes temas: Desigualdade de Gêneros (relações de gênero na medida socioeducativa) e Sexualidade nas Juventudes (cuidados de saúde, afetividade e relacionamentos).
De acordo com a diretora da ESMA, Priscilla Swaze, a oficina foi pensada para que os profissionais possam falar de forma acessível e na mesma linguagem para adolescentes e jovens num ambiente socioeducativo. “A oficina aborda subtemas como questões de gênero, orientação sexual e afetividade, entre outros assuntos que perpassam essa temática para provocar os profissionais das equipes técnicas a se desconstruírem e aprender novas formas de abordar o tema sexualidade com outros olhares, ferramentas, linguagens e estratégias”, afirma Priscilla.
“Nesta primeira formação da oficina sobre gênero e orientação sexual, foi muito interessante todas as questões colocadas pelos participantes, que puderam refletir sobre as experiências profissionais no atendimento ao público LGBTQIA+”, complementa a diretora da ESMA.
“A temática diversidade de gênero e de orientação sexual faz parte das diretrizes pedagógicas do atendimento socioeducativo”, ressalta a servidora Norma Solange.
Para a palestrante Joiciane Ferreira, renovar o conhecimento e descontruir paradigmas impostos pela sociedade são ferramentas essenciais para executar um bom trabalho. “A temática é muito complexa e extensa, mas, é importante frisar, que falar de sexualidade e gênero não é somente falar de sexo, mas sim de prevenção, acolhimento, e também de respeito. Uma vez os profissionais qualificados, eles conseguirão dar o acolhimento necessário para os socioeducandos”, pontua.
André Pereira, um dos formadores da oficina destacou a relevância da temática para os profissionais. “Falar sobre gênero hoje é muito importante, é um autoconhecimento sobre si próprio. É um assunto que deve ser falado principalmente com os adolescentes que estão em fase de descobertas”, explica.
“Nós que trabalhamos com adolescentes devemos atualizar os conhecimentos sobre o assunto para que possamos desconstruir os preconceitos impostos pela sociedade”, comenta Cybelle Cavalcante.
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