A Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), por meio da Escola de Socioeducação do Maranhão (ESMA), realizou uma roda de conversa e teve como palestrante Alfredo Gomes da Costa, sobre a Pedagogia da Presença na Socioeducação. Participaram da atividade servidores que atuam no meio fechado e aberto, adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e professores que atuam nas Unidades da Funac.
Para a presidente da Fundação, Sorimar Sabóia, trabalhar a temática na socioeducação contribui para o desenvolvimento pessoal e social do adolescente, pois a Pedagogia da Presença exige disponibilidade e cuidado. “É um novo caminho para a educação dos socioeducandos e o educador percebe a importância do seu trabalho e o quanto pode contribuir de forma positiva para a transformação do adolescente”, afirma.
De acordo com a diretora da ESMA, Priscilla Swaze, foi um momento muito interessante em que os adolescentes e servidores puderam fazer uma reflexão sobre a temática. “A roda de conversa teve o intuito de relembrar os conceitos fundamentais da pedagogia da presença e, sobretudo, no contexto de pandemia em que é necessário manter o distanciamento, para ressignificar o sentido da palavra, o ato de estar presente, como um processo de melhoria continua dos relacionamentos interpessoais no âmbito de uma unidade socioeducativa”, pontua. O adolescente achou muito relevante a palestra “Gostei da temática e o cuidado que devemos ter com o próximo”, comenta.
Para o palestrante Alfredo Gomes da Costa, a temática é de suma importância, principalmente em tempos de pandemia. “Todos os atores da comunidade educativa precisam ser devidamente acolhidos: os adolescentes, os gestores, as equipes técnicas e de socioeducadores. Não adianta mudar a estrutura criando protocolos de vigilância sanitária, por exemplo, se não mudar a cultura. É nessa perspectiva que a Pedagogia da Presença deve ser compreendida, aceita e praticada como uma ferramenta vital de acolhimento humano”, destaca.
“A presença educativa otimiza a qualidade dos relacionamentos interpessoais na comunidade educativa, refletindo diretamente no desenvolvimento socioemocional, escolar e futuramente profissional dos adolescentes. Vale lembrar: não é preciso estar perto para estar presente”, complementa Alfredo.
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