22/03/2024 7:43 pm

Funac apresenta experiências exitosas no IV Simpósio em Socioeducação

A Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), representada pela gestora Sorimar Sabóia, a diretora técnica Lúcia Diniz e a diretora da Escola de Socioeducação do Maranhão, Priscilla Swaze participaram do IV Simpósio Nacional em Socioeducação. Além da apresentação de trabalhos de todo o Brasil, as representantes da Funac também acompanharam a conferência ‘Diálogos sobre o sistema de justiça, direitos humanos e raça’, ministrada pela estudiosa e procuradora Lívia Vaz.

O evento aconteceu na Universidade de Brasília (UnB), nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro e reuniu profissionais, gestores, estudantes e pesquisadores da área, além de adolescentes e egressos do sistema socioeducativo que tiveram a oportunidade de trazer sua contribuição para as discussões.

O Simpósio Nacional em Socioeducação tem representado importante referência na construção de uma comunidade de aprendizagem que partilha o compromisso com a permanente promoção do atendimento socioeducativo numa perspectiva intersetorial, interdisciplinar e participativa.

E este ano o tema debateu o Racismo na Socioeducação. A temática foi construída com muitas mãos e olhares para encontrar caminhos viáveis e propor novas estruturas de vivências para os adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas e os trabalhadores do sistema.

Para a presidente da Funac, Sorimar Sabóia, foi importante a participação evento. “Tivemos a oportunidade de compartilhar os saberes voltados para uma socioeducação comprometida e o investimento que temos feito na formação profissional que tem como foco um atendimento humanizado, de qualidade, que reconheça adolescentes e jovens como sujeitos de direitos”, afirmou.  

O trabalhado desenvolvido pela Esma foi impulsionado nacionalmente no período da pandemia, com intercâmbio com diversos estados da federação, interessados na formação profissional. Para a diretora da Esma, Priscilla Swaze, o intercâmbio possibilitou conhecer o que os outros estados fazem de bom, o que a Funac faz de bom, e com essa troca foi possível aprimorar os processos. 

Enquanto escola de formação continuada que manteve a constância dos seus trabalhos mesmo no contexto pandemia, a diretora Priscilla, enquanto representante da Escola de Socioeducação do Maranhão/Funac, participou  como palestrante na mesa redonda Escolas de Socioeducação: desafios e conquistas no processo de formação continuada de socioeducadores, com demais representantes dos estados de São Paulo, Paraná, Pará e Espírito Santo; sendo um debate muito importante para socializar os avanços e desafios nesse percurso, sobretudo as experiências positivas.

“Apresentamos no Simpósio que embora a pandemia tenha sido muito ruim para todo mundo, para Esma foi um diferencial, um divisor de águas. Conseguimos avançar nos processos formativos com plataformas digitais e ampliar o número de servidores participando das formações, que era um processo dificultoso antes”, comemorou Priscilla Swaze.

Além disso, a Esma apresentou também o relato de experiência “Oficinas de processos circulares sobre direitos humanos e diversidades”, nas salas temáticas de Debates sobre formação continuada. O relato é resultado de uma das experiências formativas realizadas pela Esma, de autoria da equipe técnica da Esma: Doralice Mendonça, Josenilde Diniz, Teresa Neumann e Priscilla Swaze.

Sobre o evento

Idealizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Desenvolvimento Humano e Socioeducação (GEPDHS) da Universidade de Brasília (UnB), desde a sua primeira edição o Simpósio é organizado em parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (SubSis), duas instituições que tradicionalmente organizam o evento.

Nesta quarta edição o Simpósio contou também com a participação do Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional e Processos de Inclusão Social da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e o Centro de Orientação ao Adolescente de Campinas (Comec), como ocorreu em 2021, e com a participação do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas para Infância e Juventude do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (UnB).



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