A Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), órgão vinculado à Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), por meio da Escola de Socioeducação do Maranhão (ESMA) realizou o Lançamento do Grupo de Estudos em Práticas Restaurativas, com a palestra Práticas Restaurativa na Socioeducação e sessão pública de estudos. Participaram da atividade servidores que atuam nos Centros Socioeducativos e outros profissionais interessados na temática.
A presidente da Funac, Sorimar Sabóia destaca que mais do que a qualificação, investir na cultura de paz é uma das ações na Fundação dentro dos Centros Socioeducativos. “A implantação das práticas restaurativas nas unidades proporciona aos socioeducandos e toda comunidade socioeducativa o fortalecimento de laços de construção de paz, de afeto e mudança de comportamento”, explica.
A diretora da ESMA, Priscilla Swaze destaca que é um dia festivo na socioeducação, por ser um anseio antigo da Fundação e da equipe de referência em práticas restaurativas. “O grupo de estudo vai oportunizar a prática de reflexão sobre as próprias necessidades existentes tanto nas medidas socioeducativas do meio fechado, quanto do meio aberto. Nos sentimos felizes com o lançamento do Projeto. Que a partir dos conhecimentos adquiridos, os profissionais possam colocar em prática novos trabalhos, novas metodologias e estratégias. Agradeço a todos os profissionais que contribuíram com esse momento”, ressalta.
A palestrante, Ana Letícia, que é psicóloga da II Vara da Infância e Juventude e facilitadora do Núcleo de Justiça Restaurativa (NJR), do Centro Integrado de Justiça Juvenil (CIJJUV), parabeniza o lançamento do grupo de estudo. “Esse momento é um marco muito importante, pois a justiça restaurativa não repara só o dano, repara vidas. A socioeducação já avançou muito, é preciso trabalhar com a restauração na socioeducação”, pontua.
Tereza Neumman, que compõe equipe da ESMA apresentou a proposta do grupo e mediou a sessão pública de estudos. O livro “Trocando as Lentes”, de Howard Zehr, foi o escolhido para a discussão da temática pelas servidoras da Funac, Rosilda Brito, Cybelle Cavalcante e Layza Lima; a assessora do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude do Ministério Público (CAOp/IJ MPMA), Carla Costa Pinto, facilitadora do NJR, do CIJJUV, deu sua contribuição na atividade.
A servidora Alexandrina Abreu, que integra a equipe de referência em práticas restaurativas destaca a importância da temática para a socioeducação. “Precisamos não somente colocar, mas ampliar a lente, que respeita, elogia, dialoga, acolhe, cuida, protege e valoriza”, afirma.
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