A Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), por meio da Escola de Socioeducação do Maranhão (ESMA), realizou a palestra com o tema Segurança Humanizada na Socioeducação, conduzida por Adilson José – assistente social e especialista em Gestão de Centro de Socioeducação. O evento foi uma articulação e parceria da FUNAC/ESMA com o Departamento de Atendimento Socioeducativo da Secretária da Justiça, Família e Trabalho do Governo do Paraná. A palestra aconteceu na modalidade virtual, pela plataforma do YouTube e contou com a participação dos profissionais do sistema socioeducativo.
A diretora da ESMA, Priscilla Swaze, que mediou o debate, destaca que a atividade foi um importante momento para reforçar a perspectiva de segurança humanizada na Socioeducação. “É possível promover um ambiente mais empático e participativo entre servidores e socioeducandos, a partir de ação conjunta de todos os profissionais que atuam nas equipes dos Centros Socioeducativos, e dos pilares da pedagogia da presença e do protagonismo juvenil”, comenta.
O palestrante Adilson José pontua a importância do debate e ressalta que a mudança de paradigma entre a Doutrina da Situação Irregular para a Doutrina da Proteção Integral, apesar de transcorrido 31 anos de vigência, ainda é perceptível no cotidiano socioeducativo. “A utilização de práticas e procedimentos demonstra que a ruptura de paradigma ocorreu na letra da lei, porém ainda não foi internalizada de forma integral pelos gestores e profissionais que realizam o atendimento direto aos adolescentes. Ou seja, ainda necessitamos internalizar a nova cultura da Proteção Integral voltada para as crianças e adolescentes”, afirma.
O servidor Walteny de Jesus Oliveira destaca que, mesmo o trabalho sendo desafiador, é preciso acreditar na mudança dos adolescentes. “Na função de educadores sociais temos que trabalhar para podermos reeducar e ressocializar os nossos socioeducandos”, declara.
A diretora técnica da Funac, Lúcia Diniz acredita que é necessário cuidado e humanização na realização do atendimento. “É preciso acreditar no atendimento socioeducativo para que a ação do trabalhador seja eficaz e satisfatória”, diz.
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