Trilha de Formação Básica em Socioeducação
Essa trilha tem como objetivo apresentar aos(às) cursistas-servidores(as) as principais legislações e parâmetros que regem o atendimento socioeducativo em âmbito nacional, com foco no meio fechado. Os documentos internos da FUNAC são centrais nessa formação, oferecendo diretrizes para o trabalho e compreendendo categorias fundamentais como adolescência, juventude e família. Ressalta-se que essa trilha deve ser cumprida prioritariamente pelos(as) novos(as) servidores(as) ao ingressarem na Socioeducação.
Trilha em Rotinas Administrativas e Atendimento ao Público
Essa formação visa à compreensão de conteúdos e técnicas aplicáveis à execução de procedimentos administrativos e ao uso de ferramentas essenciais à rotina de trabalho como computadores, softwares, plataformas e trâmites processuais. Além disso, abrange temas relacionados à comunicação, convivência e relacionamento interpessoal no ambiente institucional.
Trilha das Práticas Restaurativas
Essa trilha tem como pilar central os processos restaurativos no atendimento socioeducativo. Foca na autocomposição e gestão de conflitos, promovendo o diálogo como meio de construção de relações respeitosas, utilizando os processos circulares, a comunicação não-violenta e o gerenciamento socioemocional como ferramentas centrais.
Trilha de Formação em Atendimento Operacional Específico
Nesse sentido, esta trilha é destinada ao grupo de servidores que atuam tanto na recepção e vigilância, como também nos serviços gerais, transporte e alimentação (cozinheiros e auxiliares de cozinha). A trilha prevê formações nas áreas de conhecimento específicas para cada grupo profissional.
Trilha de Gestão Socioeducativa
Destinada à formação de gestores, essa trilha articula teoria e prática no gerenciamento das rotinas socioeducativas e administrativas. Aborda a gestão de processos e de pessoas com base em parâmetros éticos, desenvolvimento pessoal e liderança, alinhados às demandas do atendimento socioeducativo.
Trilha Sociopedagógica
Nessa trilha, são ofertadas as formações voltadas aos profissionais das equipes técnicas que atuam no atendimento socioeducativo, com foco no desenvolvimento de práticas humanizadas, pedagógicas e psicossociais. A formação aborda temas essenciais como metodologias de atendimento, elaboração do Plano Individual de Atendimento (PIA), processos disciplinares, trabalho com famílias e protagonismo juvenil. Além disso, destaca o uso de dinâmicas de grupo, saúde mental, construção de projetos de vida e metodologias ativas, garantindo um atendimento centrado no desenvolvimento integral dos adolescentes e jovens. A formação específica para professores complementa a trilha, preparando educadores para uma atuação pedagógica sensível e transformadora no contexto socioeducativo.
Trilha Segurança Socioeducativa
A Segurança Socioeducativa é concebida como área de atuação que possibilita a execução do viés sociopedagógico das iniciativas de atendimento ao(a) adolescente/jovem e sua família. Nesse sentido, com ações formativas teóricas e práticas, propõe-se nesta trilha a construção dos conhecimentos centrais como a perspectiva das categorias de adolescência,
juventude e família, o princípio da pedagogia da presença, o diálogo como peça central do cerne educativo, assim como o domínio técnico dos princípios de defesa pessoal e gerenciamento das emoções em situações desafiadoras.
Trilha Direitos Humanos e Diversidades
Nessa linha de formação estão previstas as ações formativas sobre as temáticas transversais em diversos âmbitos que perpassam a realidade da sociedade e da Socioeducação como a pauta LGBTQIA+, Racismo, Diversidade Religiosa, Educação ambiental, dentre outros.
Pesquisa em Socioeducação
O incentivo à produção de conhecimento sobre a Socioeducação se expressa nessa linha de ação, por meio de iniciativas que fomentem os registros das práticas e experiências produzidas no ambiente do atendimento socioeducativo (meio fechado e aberto) através de artigos, relatos de experiências, notas técnicas e outras estruturas para que possam ser socializadas em espaços coletivos de debates, assim como a publicação em livros, revistas científicas e eventos formativos.
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