18/03/2021 6:31 pm

ESMA promove oficina socioeducativa sobre o Plano Individual de Atendimento (PIA)

A Escola de Socioeducação do Maranhão (ESMA), da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), realizou nesta quarta-feira (17), pela plataforma Google Meet, a Oficina da Socioeducação com o tema: Parâmetros de Elaboração de Plano Individual de Atendimento (PIA). A oficina foi conduzida pelas profissionais da Funac, Eunice Fernandes, assistente social e coordenadora regional da CPSE Funac e Girlene Vieira, pedagoga e técnica da CPSE. A oficina contou com a participação dos profissionais que atuam no sistema socioeducativo meio aberto e fechado, com a participação de 80 pessoas. 

A diretora da Escola da Socioeducação, Priscilla Swaze ressalta que a ESMA enquanto proposta formativa busca oferecer conteúdos que deem subsídios para que profissionais possam desenvolver suas atividades. “A oficina realizada hoje sobre Elaboração do Plano Individual de Atendimento foi mais um momento de troca de conhecimento entre as equipes do meio aberto e fechado, sobre um instrumental fundamental no atendimento socioeducativo, que visa a construção de metas individuais e considerando a história de cada adolescente. Diante disto, se faz necessário que os profissionais aprimorarem a elaboração deste documento considerando as possibilidades e desafios, as normativas e técnicas previstas no SINASE”, afirma.

A coordenadora Regional dos Programas Socioeducativos, Eunice Fernandes explica a importância da oficina tendo em vista que o objetivo do PIA é realizar a abordagem individual do adolescente, considerando a história singular de cada um/uma, seu presente e sua perspectiva de futuro particular, que o(a) identifique como pessoa e cidadã(o). “O PIA como instrumento de trabalho, deve-se levar em conta os aspectos jurídico, social, psicológico e pedagógico. A ação socioeducativa deve respeitar as fases de desenvolvimento do(a) adolescente, levando em consideração suas potencialidades, sua subjetividade, suas capacidades e suas limitações, garantindo a particularização no seu acompanhamento”, comenta.

Luciane Paula Diniz Silva Pinto, que trabalha no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), em Palmeirândia, parabenizou a iniciativa da ESMA. “Foi muito gratificante participar da capacitação, tendo em vista a situação que estamos vivendo por conta da pandemia, a qualificação é essencial para a nossa atuação”, declara. 

A pedagoga Girlene Santos uma das palestrantes ressalta que é preciso compreender o PIA como um documento processual, onde é necessário acompanhá-lo sistematicamente para melhor monitorar e avaliar as estratégias utilizadas para garantia da meta do adolescente. “O PIA não pode ser entendido como algo acabado e fechado, pois considerando a individualidade e a subjetividade do adolescente, devem ser analisadas as ações estratégicas e metas, podendo ser modificadas ao longo da medida. É importante estar atento e evidenciá-lo, para não transformá-lo em algo burocrático e somente com fins legais. Ele é o Projeto de Vida do adolescente, durante e após a medida”, pontua.

A assistente Social Katiúscia Lima, que atua no sistema socioeducativo em meio fechado, fala da importância da oficina. “O PIA é um instrumento de pactuação de metas onde temos que buscar a implementação de forma partícipe de todos os atores envolvidos, visando o protagonismo, o desenvolvimento, o crescimento e amadurecimento dos socioeducandos permitindo uma autonomia. É um instrumento onde vamos contribuir para o alcance de concretizar objetivos subjetivos de vida de cada adolescente. Por isso se torna um instrumento muito dinâmico e de suma importância no dia a dia de execução das medidas socioeducativas”, diz.

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